terça-feira, 30 de agosto de 2011

Projetos FAAL: Vitrinismo

Em nosso segundo projeto, ainda no 1° semestre, o objetivo era elaborar o projeto de vitrinismo de uma loja, esta escolhida pelo grupo que manteve a mesma formação do projeto anterior.
Optamos desenvolver o prjeto da loja Montreal Magazine, uma vez que uma das integrantes do grupo trabalhava na loja, sendo assim além de mais prático para o grupo, uma ótima forma da aluna expor seu aprendizado.





OBJETIVO/ PROBLEMA A SER RESOLVIDO

Melhoria da fachada, inclusive o problema com a companhia de energia elétrica.
Ampliação da vitrine e o fato de que não há tempo/pessoal para trocar a vitrine constantemente.




PRINCIPAL DIFERENCIAL A SER EXPLORADO

Ampliação da vitrine. Uma vez que nossa vitrine é pequena e não conseguimos dispor todos os produtos que vendemos na loja.




PÚBLICO-ALVO (QUEM COMPRA/QUEM CONSOME)

Homem e mulheres de todas as faixas etárias.



CONCORRÊNCIA DIRETA E INDIRETA

Há na cidade mais duas lojas que comercializam, de um modo geral, os mesmos produtos da Montreal. Ambas são fortes concorrentes.


INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS/OBRIGATORIEDADES

Mudança no letreiro.



Segmentação de Mercado


A proposta do Projeto final, era de aumentar o tamanho da Vitrime, uma vez que existia espaço para isto sem que complicasse a circulação dos clientes.
Como o objetivo geral proposto pela faculdade era proporcionar o projeto da vitrine em si, pensamos no trabalho que os funcionários tem em ter que montar e desmontar vitrines uma vez na semana pelo menos.Assim objetivamos uma vitrime giratória onde uma base circular giravase manualmente proporcionando assim que o cenário que antes estava denteo da loja passaria a estar na vitrine e vice-versa. Para o cliente isto foi fantastico pois em uma única vitrine poderia expor vários segmentos e se necessário mudar a vitrine mais que uma vez na semana.


Ainda não completamente satisfeitos com a proposta, o grupo inovou mais uma vez e desenvolveu o projeto de duas plataformas giratórias...Possibilitando assim não apenas dois cenários para a vitrine mas agora quatro opções.


Projetos FAAL : Nômade

No primeiro semestre do curso de Design de Interiores da FAAL Limeira, desenvolvemos o projeto Nômade.O Grupo composto por Idianara, Reginal, Rose e Talita, deveria escolher e adaptar um projeto para um perfil nômade.



O Perfil do escolhido por nós era uma jovem de 22 anos estudante de jornalismo, espontânea e super interessada no curso.Adepta a alimentação saudável e a prática de esportes (ciclismo).
Hobby – Fotografia e viagem (praias)







Os ambientes frequentados por ela seriam a estrada e a faculdade - projetos de estudos.









Na elaboração da "chuva de tempestades", retiramos o conceito que utilizaríamos como suporte para a elaboração de tal projeto: Livro!!!











Pensamos neste conceito por ser um material totalmente ligado ao perfil criado e por ser um objeto muito facil e simples de ser carregado por um nômade.



Definido o conceito, partimos para a elaboração de croquis para en fim chegar a um resultado final.





Elaboramos também a maquete processual, a qual tornou-se muito importante em nosso projeto uma vez que foi a partir desta que solucionamos o problema de dobras do nosso projeto.





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PAISAGEM...




Pode-se dizer que Paisagem, é um sistema complexo e dinâmico, onde diferentes fatores naturais e culturais interagem e evoluem em conjunto. Determina e é determinada pela ecologia, fatores culturais, emotivo-sensoriais e socio-econômicos.

Segundo Iná Elias de Castro,sendo a paisagem o que se vê, supõe-se necessariamente a dimensão real do concreto, o que se mostra, e a representação do sujeito, que codifica a observação. A paisagem resultado desta observação é fruto de um processo cognitivo, mediado pelas representações do imaginário social, pleno de valores simbólicos. A paisagem apresenta-se assim de maneira dual, sendo ao mesmo tempo real e representação



Ulpiano T. Bezerra de Menezes diz que devemos descartar os enfoques polares, realistas ou idealistas. Os primeiros pautados na materialidade e objetividade morfológica da paisagem em seu modo dado ou marcado pela ação humana. Os segundos pensam a paisagem como uma projeção do observador. Segundo o autor não devemos pensar em duas faces do mesmo fenômeno, uma material, inerte e outra mental, criadora. Melhor é reconhecer que ela é ”um dado tal como percebido, um fragmento do mundo sensível tal qual está dotado de personalidade por uma consciência” (Lenclud apud Menezes, 2002, p. 32).





Paisagem Urbana









Paisagem Rural






O termo paisagem também é utilizado nas artes plásticas.Segundo o site Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais(http://www.itaucultural.org.br) , "Gênero pictórico, cujas origens remontam aos planos secundários de retábulos e miniaturas medievais, de paisagens se afirma como especialização artística no século XVII. Jogam papel destacado na definição do gênero artistas flamengos como Salomon van Ruysdael (ca.1600 - 1670), Meindert Hobbema (1638 - 1709) e Joachim Patinir (ou Patinier, f. 1524) e alemães, como Albrecht Altdorfer (ca.1480 - 1538) por exemplo. Os registros de viagem de Albrecht Dürer (1471 - 1528) figuram entre as primeiras paisagens realizadas. As paisagens em estilo pitoresco produzidas pelos holandeses - repletas de detalhes e figuras diminutas - convivem com as paisagens ideais concebidas por Annibale Carracci (1560 - 1609). Estas chamam a atenção pela grandiosidade das composições, no interior das quais localizam-se figuras extraídas de temas religiosos e mitológicos ( A Fuga para o Egito,
ca.1604). A vertente paisagística inaugurada por Carracci encontra seguidores em Claude
Lorrain (1600 - 1682) e Nicolas Poussin (1594 - 1665). Canaletto (Giovanni Antonio Canal, 1697 - 1768) é o mais importante pintor de paisagens do século XVIII. Nos anos de 1720, o pintor se notabiliza pelas tomadas dramáticas de Veneza, em que se destacam efeitos expressivos e contrastes claro-escuros. A partir de meados do século XVIII, a observação da luz natural e a atenção aos elementos atmosféricos dão origem à vistas luminosas e vibrantes, de grande precisão topográfica (O Canal Grande), que se tornarão marca registrada do pintor. Na Inglaterra, a pintura de paisagens se associa às obras pioneiras de Richard Wilson (1713/4 - 1782) e Thomas Gainsborough (1727 - 1788).
Se a paisagem ocupa lugar secundário na hierarquia acadêmica até o século XVIII, no século XIX ela se alça ao primeiro plano. Uma das inovações na representação da natureza a partir de então diz respeito à pintura ao ar livre, que se populariza com a invenção da bisnaga descartável para tintas. O contato cada vez mais intenso com a paisagem observadade perto - e o simultâneo desinteresse pelas paisagens alegóricas e míticas - provoca uma renovação no gênero paisagístico. Os nomes de John Constable (1776 - 1837) e Joseph Mallord William Turner (1775 - 1851) são as primeiras referências para a compreensão do desenvolvimento do gênero. Influenciado pelos paisagistas holandeses do século XVII,Constable afasta-se das convenções pictóricas do paisagismo ao representar na tela as mudanças de luz ao ar livre e o movimento das nuvens no céu, em telas como A Represa e o Moinho de Flatford (1811). Sua pintura capta as variações da natureza, recusando a idéia de um espaço universal e imutável. As referências de Turner são outras - a paisagem clássica de C. Lorrain e as perspectivas de Canaletto - mas em suas telas observa-se interesse idêntico pelo espaço atmosférico e pelo fenômeno da luz. Só que nos quadros de Turner a luz explode numa espécie de turbilhão, inundando a tela ( Mar em Tempestade, 1840). O grupo de paisagistas franceses reunidos na Escola de Barbizon, sob a liderança de Théodore Rousseau (1812 - 1867), por sua vez, explora ao limite os aspectos mutáveis do mundo natural. Jean-Baptiste Camille Corot (1796 - 1875), embora freqüentemente associado ao grupo, se afasta dele sobretudo por uma idealização romântica menor e mais realista. A chave realista encontra em Gustave Courbet (1819 - 1877) outro grande intérprete.
A pintura de paisagens no século XIX tem no impressionismo expressão destacada. A observação da natureza a partir de impressões pessoais e sensações visuais imediatas, a suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e justapostas e o aproveitamento da luminosidade e uso de cores complementares, favorecidos pela pintura ao ar livre, são os traços principais da renovação estilística empreendida por Claude Monet (1840 - 1926), Pierre-Auguste Renoir (1841 - 1919), Camille Pissarro (1830- 1903), entre muitos outros. As paisagens executadas pelos chamados neo-Impressionistas- Georges Seurat (1859 - 1891) e Paul Signac(1863-1935)colocam sua ênfase na pesquisa científica da cor, decomposta e recomposta na série de pontos e manchas que cobrem a superfície da tela ( Um Domingo de Verão na Grande Jatte, de Seurat, 1886). Paul Cézanne (1839 - 1906) explora possibilidades abertas pelo impressionismo, embora nunca tenha se inclinado às representações realistas e às impressões fugazes. Sua opção recai sobre a análise estrutural da natureza, por meio de uma pintura ancorada na pesquisa metódica, em que as sensações visuais são filtradas pela consciência. Em A Casa do Enforcado em Auvers(1873), o caráter original de sua pintura se revela: a composição densa, os volumes recortados, a luz que produz um efeito material na tela, sem brilhos nem transparências. As paisagens de Vincent van Gogh (1853 - 90), por seu turno, caracterizam-se pelas pinceladas em redemoinho e explosão de cores ( Trigal com Ciprestes, 1889 e Estrada com Ciprestes e
Estrelas, 1890). As paisagens conhecem novas soluções em Henri Matisse (1869 - 1954) eAndré Derain (1880 - 1954), por exemplo, aquelas realizadas em Collioure, 1905.
Um marco inicial da pintura de paisagens no Brasil pode ser encontrado nos pintores
estrangeiros que chegaram ao país com Maurício de Nassau, como Albert Eckhout (ca.1610- ca.1666) e sobretudo Frans Post (1612 - 1680). A pintura de paisagens encontra forte enraizamento na arte realizada a partir da Missão Artística Francesa, tendo sido explorada por Nicolas Taunay (1755 - 1830), Debret (1768 - 1848), Almeida Júnior (1850 - 1899), entre outros. Nesse contexto, a pintura ao ar livre e o registro realístico da flora e da fauna nacionais encontram expressão nas obras do pintor alemão Georg Grimm (1846 - 1887) e, posteriormente, no grupo de artistas ligados a ele, como Antônio Parreiras (1860 - 1937) e Castagneto (1851 - 1900). Alguns artistas brasileiros são diretamente associados à pintura de paisagens, como Eliseu Visconti (1866 - 1944), Benedito Calixto (1853 - 1927), Francisco Rebolo (1902 - 1980) e José Pancetti (1902 - 1958). As paisagens de Minas realizadas por Guignard (1896 - 1962) - com igrejas e festas de São João - assim como aquelas realizadas por Tarsila do Amaral (1886 - 1973) - sejam os desenhos de cidades mineiras, as paisagens do Rio de Janeiro, das regiões interioranas do país ou as telas de São Paulo - ocupam lugar destacado na tradição paisagística nacional.